quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Fieis À Linha

È um percurso lateral
Uma fluida divindade
Uma convergência estilística
Com o primitivo pré-histórico
È a atualidade è a atualidade
Tédio normal tédio mortal
Tédio tédio tédio tédio tédio
Me entedio normalmente
Mortalmente
Me entedio normalmente
Mortalmente
Não sei bem, não sei o que
Não sei quando, não sei aonde
Não sei mais, não sei não sei
È um percurso lateral
Uma fluida divindade
Uma convergência estilística
Com o primitivo pré-histórico
È a atualidade è a atualidade

Não sei dos vossos bons propósitos
Porque não me interessam
Existe uma derrota
Par a ser corroído
Que não fui eu quem a escolheu
Mas è da época na qual eu vivo
A morte è insuportável
Pra quem não consegue viver
A morte è insuportável
Pra quem não deve viver
Ode a Mishima e a Maiakovski
Você tem que desaparecer
Mesmo se não esta com vontade
E pode contar só com você
PRODUZA CONSUMA MORRA
BATA-SE, SE FAÇA, MORRA
PRODUZA CONSUMA MORRA
MORRA
REPLETA-SE DE PREGOS
BATA-SE, SE FAÇA, MORRA
FIQUE DE SACO CHEIO
LEVANTE SEUS CABELOS
RASPE SEUS CABELOS
MORRA MORRA MORRA MORRA

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Quero estar presente em todas!

Quero estar presente em todas!
Qualquer mulher que troque um olhar comigo,
Ou que der uma foda comigo,
Quero estar dentro dela.
Cada uma pelo seu motivo.
A ela, que dentro de um ônibus fez-me perder um ponto
E que eu perdesse um beijo
E a ela que no meio da rua passou olhando
Virou,
Continuando a olhar.
A ela que todo meu gozo escalou as paredes de vagina,
E depois escorreu molhando a calcinha.

Preciso andar com um caderno em meu bolso,
Assim cada vez que ficar de pau duro, ou bêbado,
Ou lembrar dela(s) poderei escrever.

TEM QUE SER FEITO!

O que me assusta não è a morte
E sim ser esquecido depois dela.
Que meu corpo se transforme em carne podre
E seja comido por vermes,
Ou se torne cinzas,
Não è um problema.
O problema è quando pararem de falar de mim,
Quando nem meus netos, já velhos,
Esquecerem meu nome.
Quando as minhas damas e as minhas putas
Já esquecerem meu nome.
Tem que ser posto um ponto, não final,
Mas inicial nessa minha vida e
Nesta minha existência.

Talvez ser lembrado, por varias mulheres valha a pena,
Vale muito à pena, mas elas também morrem e eu serei enterrado com elas.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Viver Até Morrer

Quando a luz apagar
Não terão pena de mim
A noite chegará apenas
Para quem estiver do lado de fora (Da Lápede!! imbecil)

Um calor assustador consumindo
O que o mundo compreendia como Eu
Olhos que nada enxergam
Cabeça sem sonhos

Negaram meu amor até me esgotar
Deduziram meus planos
Disseram que eu não estava no caminho do Céu
Eu nunca esperei ver ninguem lá

Nunca quis envelhecer
Envenenar a vida
Com rugas e erros

Paguei o preço
Chutei o balde
Escrevi poemas
Amei
E Bebi cerveja
Não foi o suficiente

È o que une todas as diferenças
Existem pessoas não existindo mesmo vivas
Deprimente

A vida é um breve soneto da morte
Que canta durante as manhãs
E nos leva a noite como num sono

O ultimo a me ver
Terá certeza que minha alma
Caberia num pedaço rasgado de papel
O problema é o coração
Espaço & Tempo
Amor & Insanidade
Virtude & Dádiva
Desejo & Vaídade

Odeio saber que não inventaram nada para que eu tenha dom

Martina


Se há algum signicado em todas as flores
Você é uma que eu sempre quis
E nunca pude levar comigo

Você pôde ver
O tempo nos afastando para longe?
Você acreditaria
Se eu te disser que te espero até hoje?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Porque você não fala comigo?

domingo, 10 de janeiro de 2010

Às poucas mulheres que acho linda de batom. - MUSICA CALADA!

Te escrevo essa musica
Sem melodia e sem rimas
Sem motivo e sem estrofe
Priva de barulho e percussões.
Farto de preciso e necessidade de me exprimir
Uma canção sem texto e sem musica
Somente poesia d’amor e carinho
Essa canção eu escrevi para dizer-te que te amo
Essa canção será tocada a alto volume
Para que todos possam ouvi-la.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ocio Burgues

Ocio burgues
cancer social,
na loja há quem atenda o fregues
e de ferias queima a massa cerebral
Danação
Da
Nação

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A Estupidez é a única ilimitação humana

sábado, 2 de janeiro de 2010

Quase Suficiente

Pedaço do oceano para afogar meu tédio
Elo perdido numa vida destinta
Estou aqui em partes
Algo ainda ficou naquela avenida

O que existe de estúpido em um ser
Eu encontrei ausente em você, admito
Até a primeira linha
Você era um poema não escrito

Ora tente ser feliz apesar
De o mundo não estar pronto para você
Apenas estivemos juntos
Porque eu achei que te conhecia bem

Memórias ainda bastam
E já pensei tanto em tudo
Que já desbotaram
Eu cego quando você vai embora
Um sussurro em direção ao sol:
Eu posso perder a tarde inteira para escrever
O melhor pedaço de mim pra você

Petit Ange Sucré

C'est Plus que le monde
calme ta main
me couvrir en totalité
comme l'absence de pas plus vivre
ancienne déesse d'un pays lointain
C'est un trou dans mon être décadent