Veneno da minha cura
Inferno da minha paixão
Meu dias são horas vazias que tentam esquece-la
Flor que só tem espinhos
Céu opaco e rosas cinzas
Jardim seco onde caminhei como um homem cego
Lá plantei alguns sonhos e nada colhi
Olhos desertos que escaldam a alma
E quando a noite cai, congelam os ossos
Espero por amanhã como se fosse ontem,
Como se fosse uma mentira que conforta
A dor infligida pelo bem
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
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