sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Senhor não me deixe cair
Pois só amei
Todos os dias que a vi
Não deixe-me sentir pequeno

Vi o espectro de minha amada pela manhã
Todos os ossos do meu corpo
Sacudiam meu coração de lugar

Aquela doçura
Pintura a óleo feito em tela de algodão
Pelos anjos dos Céus
Bom Pai, traga-a para mim

Vou amá-la em meu silêncio guardado
Até que seque a ultima gota do orvalho da alma
O meu amor fadado ao erro
Esperarei até o limite da madrugada

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pecado

É tão tarde em nossa noite
Perdida nestes dias iguais
Não posso nem ouvir meu coração
Nem meus pensamentos
Meus sentidos não respondem
Até meus sonhos estão cheios
De tudo de bom que há nela

Más ainda hei de pagar os pecados
De sua pele branca
Que tira o sono

Tão distante ao meu lado da cama
Tão perdido nas horas
Ela não se importa com minhas provas de amor
Se é que as viu
Se é que ouviu chamar seu nome
Depois que havia partido
E deixou aquele que pensava em apenas
Andar ao se lado no fim da tarde
No fim do inverno quente

Ainda hei de pagar por tocar naqueles cabelos loiros
Ela não diz uma palavra de amor
Meu inferno astral de todos os dias
Meus olhos se perdem em sua direção
Sinto vontade de abraçá-la

Tenho que ir para o sul
Em direção as aves
Contra seus ventos
Onde não possa ver o por do sol

Tenho que tirá-la de mim
Tenho que respirá-la pra fora
Más ainda hei de pagar os pecados
De seu cheiro de flores
Que faz meu dia sorrir
E faz minha vida mais doce