segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Intrépido

A diplomacia falha
O Mal prevalece
O amor nasce entre ruínas
O dia amanhece
A noite despersa
Eterna pergunta
Resposta esquecida
Dentro de um ser à um minuto ainda jovem
O tempo vela sobre a janela fechada
Reduzido a muito menos que nada
Rima perdida
Não há tanta ausência
Quanto que sinto
Mesmo que juro
Temo que minto
Acredite se quiser
Me conheça se poder
O tempo é uma pano sujo
Limpando o que é confuso
Camuflando intrepidez
De homens à defuntos

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A minha lingua e a dela.

As línguas roçando,
O sabor da língua estranha,
Cerveja e cigarros, talvez vinhos e mais destilados.
Que nojo... essa è minha língua! È o sabor dela!

Ela não bebe e não fuma,
Deve ser ruim sentir esse sabor de mim,
Não deve ser uma boa primeira impressão...
...se ela soubesse que minha porra não tem esse sabor...
A boca dela è tão pura, sem sabor, sem cigarro e birita,
È gostosa, mais limpa...
Limpa que eu digo sem sabores “estranhos, de fora”
O sabor insípido, alem do próprio gosto dela.
Limpa não, já escorreram muitas porras, cheias de volúpias,
E muitos paus já roçaram pelos lábios, pelos dentes, pela boca e pela cara.
Quem sabe atè hoje mesmo... e
Quem sabe o meu mais tarde,


Ela não ta se incomodando com o sabor ruim
Da minha boca,
O dela è bom
Tomara que ela me chupe ainda hoje!

Pequeno Sonho de Areia


Grão de areia no ventre do mundo
Inconsciente desperta do seu sonho de pérola
Sua Ambição era não mais que uma concha
Avante pequena!
Fazes dessa vida o que a História erra há eras
Tenha um final feliz
Eterno feliz pairando sobre os sonhos
Onde era o seu antigo lar
Não mais que um suspiro na janela
Em dia de chuva
Pode fazer de mim seu mar
Se precisares de asas
Àguias e Anjos vou caçar
Se quiser um canto
Farei das núvens um Dó Maior
Se a Eternidade lhe cansar
Nos meus sonhos de areia podes repousar

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sem Título

Irei decifrá -la por completo
Nos Andes de nosso romance impossivel
Ainda Hoje me pasmam perplexo
Mãos lívidas
Quem sempre sonhei por perto

Quando tiveres em órbita de um novo sonho
Inspire o sol a nascer como nos ultimos dez anos
Como ultimo pranto fazer a terra molhar
Quero chamar de lar
O lugar que te rodeia

E que se a dúvida tornar-lhe fraca
Tenha certeza que confiaria tudo a você
Léguas são as ultimas páginas antes do fim
Sufocando a cada milha sem te ver