quinta-feira, 29 de abril de 2010
Pelo Menos
Todo mundo escreve!
Hoje em dia quem publica livros?
Muita gente publica livros!
Hoje em dia quem posta num blog?
Muita gente posta num blog!
Ontem quem escrevia?
Todo mundo escrevia!
Ontem quem publicava livros?
Os bons publicavam livros!
Ontem quem postava num blog?
Não existia blog!
Hoje, como diferenciar quem è BOM?
Antes era “fácil”, quem tinha livro era bom!
Hoje não, será que sou bom porque tenho um blog?
Ou será que sou um merda porque não tenho livro?
Como diferenciar?
Pelo menos...
Fodo bem.
Poema inacabado
As lampadas oscilando sob a neblina
Todo o espaço é ocupado pelo inverno
Que está perto
Quase dentro de nós
Enquanto houver invernos quero levá-la comigo
Para um lugar quente
Onde me sinto verdadeiro
Repetida e lentamente único
Enquanto o silêcio rompe uma canção
Eu desejo
Sua Sala
Enquanto eu te espero na sala, você corta o corredor olhando para todos os cantos menos para mim, eu finjo não te ver se aproximar; ou me arrepio quando percebo sua silhueta que encobre o sol da janela, ou simplesmente deixo escapar o ar do pulmão.
Queria não estar ali, queria ser a mobília para te ver indo e vindo, Seus movimentos translúcidos como uma pintura em movimento.
Suas mãos sempre um pouco frias, e seus olhos eletricamente castanhos, me lembram a paz daquela manhã fria de domingo (Más sem sinos, pelo amor de Deus sem sinos)
Qualquer lugar é um paraíso se construindo, qualquer ruína um fascínio.
Diga mais sobre suas coisas importantes, quero encontrar uma mínima parte de relevância, ausência de verdade ou razão, quando vou embora por minha humana limitação, sinto a rua esvaziar.Estranho...
Aquele velho lugar que nos conhecemos à tanto tempo que perece outra vida, ainda é o mesmo, nós que nos desconhecemos.
Depois de passear por sete ciclos e sete mares, ainda havia uma sobra a seu lado onde me sentei e sorri,e na hora que eu me sentia perdido, desequilibrado, e tendo certeza de que não tinha certeza de mais nada, eu disquei seu telefone.
domingo, 18 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Compasso Para qualquer Canção
terça-feira, 6 de abril de 2010
Èpico
Tentei esconder meus defeitos em baixo do tapete
O máximo que consegui;
Ser eu mesmo por algum tempo
A máscara está sobre o chão
O meu fantasma não assombra ninguém além de mim
Um pouco de franqueza teria sido meu remédio
Más agora que já perdi um tempo sagrado
Vou tirar a poeira sobre o ombro com as mãos
Já que saí dos escombros
Tenho certeza de que terá alguém me esperando
Ao início de cada estação
E quando vê-la
Tentarei ser o mais próximo do que quiser
Pois tudo que consegui só
Afastou-me de minha maior ambição;
Ser eu mesmo
Em seus braços sinto o Lar
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Flores
Tome essa flor pelas mãos
E siga para bem longe de onde colheu
Qual a diferença entre flores roubadas
E outras flores?
Quando lhe trouxe a última flora de vaga primavera
Pediu para esperar do lado de fora
Se soubesses que jamais voltaria
Teria partido mais cedo
Agora é tempo de meus dias de inverno
Eu prefiro sentir frio só
Do que congelar outra vez em seus braços
Não cubra flores com as mãos
Cruel é privar toda a beleza do mundo ao seu redor
Apenas por sua incapacidade de amar