segunda-feira, 17 de maio de 2010

Poema Chamado Daniela

Ela está reluzindo e desliza suave

como barca sobre a água de Veneza

Em que braços estarão os nossos braços

após abrirmos a última porta?

As vezes eu não me mostro

tão disposto a transformar tédio em arte

E quase me esqueço de colocar seu nome

No fim de cada poema

Eu escrevo poemas

porque tenho vergonha de dizer que a amo.

Ora sim, amo tanto que fico até tonto.

E é tão meloso e dramático,

Tão inesperado e sádico

Somos os tabagistas não viciados

Visionários de mesa de bar

Eram apenas um quarto com paredes janela e porta

Até proferir aquelas palavras

Que a mantém dentro minha cabeça até hoje

Eu poderia ter outras garotas

Más todas outras garotas me dariam migalhas

Do bem que fez para mim

Nunca deixando escapar onde meus olhos apontam

È difícil imaginar

como estaremos velhos em pouco tempo

À pouco tempo atrás era cedo demais

Agora vejo que me sobrou tempo e sorte

Para escrever um poema com seu nome

3 comentários:

  1. É a coisa(no Direito, tudo o que não se pode mensurar valor) que já fizeram pra mim!Você é a COISA mais importante da minha vida.

    BJO Dani.

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