sexta-feira, 2 de julho de 2010

Lavandas


Parece que faz muito mais tempo
Desde a primeira vez em que percebi aquela náusea
Que me ataca quando você está algum tempo distante
Tempo perdido, amor falido, isso é irrelevante
Insignificante diante a nossa realidade
A realidade que se formou ao seu redor
Em que olho seu rosto de perto
Para respirar o seu ar
A realidade de um louco que sai da insanidade
E percebe todas as lacunas incompreendidas dentro de si
Que se completa quando suas mãos tocam,
Que se perdem ao menor sinal de tristeza
A realidade que pude provar
Da doçura da sua voz se perdendo no sono
Pude provar como um cego
Que acordou em meio a um campo de lavandas
Apreciando suas cores numa primeira visão
Compreendendo a forma que abriga o perfume familiar
Há sempre uma sobra de sua espontaneidade
Que minha alma absorve

3 comentários:

  1. nada pra comentar nos seus textos, eles são tão bons que as palavras se perdem.. já sentiu isso meu caro? adoro vir aqui e ler ler e ler mais um pouco! a vida é curta mais ela não deixou de fazer com que vc passasse pela minha. nos veremos em breve ou acaba por aqui? pelo menos existe a internet! hahaa beijos meu querido! muita luz

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  2. É, Cássio, santa dor no estomago que te esclarece, agradeço as forças maiores por ter subido aquela rua.
    Amor, meu doce amor.

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  3. Isso é que é não se decepcionar com um ótimo texto.

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