quarta-feira, 10 de março de 2010

Sonolência


Sonolência quase óbito
Simples é fugir quando tem medo
Durante o dia cair por terra
Cinzas inimigas entopem minhas engrenagens
Durante a noite
Conspirar contra a ordem natural das coisas


Sou simples e óbvio
Me dê sua vida por inteiro
Para eu desatar os seus nós


Se você jurar eu juro que acredito
Se você mentir
Eu juro que sempre soube


A vida nos tolera estupidecer
E com um tempo nos revela algum dom
As vezes tarde
Más raramente nunca
Deixa-nos empoeirar o coração


Olhos tristes podem ser apenas silencio
Ou podem ser alguém que por demais faz falta
O ódio que consome seres em vingança
Perdendo para sempre o único bem eterno
A alma

2 comentários:

  1. Esse eu escrevi há um tempinho
    Na noite que a Gab e a Carol me fizeram andar até suzano.

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  2. "Sou simples e óbvio
    Me dê sua vida por inteiro
    Para eu desatar os seus nós"

    demais!

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