terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Viver Até Morrer

Quando a luz apagar
Não terão pena de mim
A noite chegará apenas
Para quem estiver do lado de fora (Da Lápede!! imbecil)

Um calor assustador consumindo
O que o mundo compreendia como Eu
Olhos que nada enxergam
Cabeça sem sonhos

Negaram meu amor até me esgotar
Deduziram meus planos
Disseram que eu não estava no caminho do Céu
Eu nunca esperei ver ninguem lá

Nunca quis envelhecer
Envenenar a vida
Com rugas e erros

Paguei o preço
Chutei o balde
Escrevi poemas
Amei
E Bebi cerveja
Não foi o suficiente

È o que une todas as diferenças
Existem pessoas não existindo mesmo vivas
Deprimente

A vida é um breve soneto da morte
Que canta durante as manhãs
E nos leva a noite como num sono

O ultimo a me ver
Terá certeza que minha alma
Caberia num pedaço rasgado de papel
O problema é o coração

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