terça-feira, 21 de maio de 2013

Avidez impune da cadela

Encher a boca de picas é o que ela quer.
Enquanto se afunda imagina quantas devem caber.
Ela gosta de esfregar o longo nariz
Nas virilhas e debaixo do saco,
O azedo cheiro de suor le agrada.
De joelhos, com a goela entalada pela cabeça da minha rola,
Se masturba devagar com as pontas dos dedos,
Entre os pequenos lábios melados.

Fecha os olhos e vê mais de uma quinzena de pernas de homem,
Cada um massajando o próprio membro, ou batendo-o em sua cara.
O que ela quer na verdade, mais que o cheiro de pica na boca,
É o momento em que o primeiro lhe gozar na cara,
Desencadeando assim o começo de sua festa.
Espera ansiosamente que sua boca, rosto e peitos se encham de porra,
De varios sabores diferentes, todos só pra ela,
Avidez impune da cadela.

Os dedos que correm pela sua buceta, cada vez mais rudemente,
Só a entretêm para o momento esperado.
Tanto chupa que gozo, sua alegria, quase infantil, começa:
A boca se enche e quando engole, de instinto
Abre os olhos percebendo tristemente que de pau, só há o meu.

Ao despertar da tara só cultiva mais fantasias,
Aguardando com extrema ansiedade a hora do bukake.

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