terça-feira, 21 de maio de 2013

Soneto nº I (Ainda Capenga)

Só durmo depois do boquete.
Até a boca meu pau vai com gula.
Assim, à noite, a cena se repete.
Espero até que tudo ela engula.

Depois que gozo a respiração sinto:
Esfria a glande trazendo arrepio.
Sou homem de sorte, não minto,
E se ela manda: eu calo e não pio.

Enquanto dorme em sonho se diverte.
E se tento acorda-la, não dá trela,
Ao despertar não está mais inerte.

Chupando, a buceta se mela,
Não consigo parar, ou estar à parte.
É que eu amo a boca dela... E amo ela.


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