sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Dia de chuva



O dia nasceu escuro
Não temas
Os nossos amores distantes
São ainda mais inseguros
Que sair neste dia de chuva

Um novo ontem começa Hoje
E farei de seus doces braços
Minha capela

As coisas estão novamente fora do lugar
Quem arrumou lugar para tanta coisa?

Deixe-me espalhado, destroçado
Pela terra inteira
Como esta chuva que molha a cidade
Menos a mim
Tolo, covarde

Essa água tão pura que cai sobre um corpo
Impermeável, de espírito árido

Você é meu único consolo
Más suas poucas palavras
São uma âncora enferrujada em meu coração ^
Árido coração

Estamos tão perto de voltar
Tudo ao início como gostaríamos
Essa espera me deixa vazio

O que me resta além de a vida toda
Ficar tão longe de Ti?
O que farei com tantas flores,
Com tanta pressa
Se você não vir?

Nenhum comentário:

Postar um comentário