segunda-feira, 31 de agosto de 2009


Janela do meu quarto
Onde repousei meu canto amargo em silêncio
Como engasgando um soluço
Como sepultando um sentimento


Fui tão tolo que amei
E fiz planos, lúcido como um obituário
Segui amando vazio
Como um aquário empoeirado


Janela do meu quarto
Em que meus olhos se fecham más a Alma sorri
De vê-la ir embora
O tempo não nos lançou surpresas
E sim facas que nos feriram e mostraram
Defeitos imperdoáveis


Não serei para você nada mais que agradável
Uma mão que toca e não faz calor

Janela do meu quarto
Onde adoraria vê-la sobre este dia nublado
Amei tudo que fomos
Más caminhamos o mundo inteiro
E tudo que temos encontrado
São os mesmos sonhos já sonhados
Os mesmos amores abstratos
O mesmo caminhar solitário
por trilhos enferrujados
O mesmo sol que a irradia
Me ofuscando
Na janela do meu quarto

Um comentário:

  1. E tudo que temos encontrado
    São os mesmos sonhos já sonhados
    Os mesmos amores abstratos
    O mesmo caminhar solitário
    por trilhos enferrujados

    adoreeeeeei =DDDDDD espera minhas teorias ^^

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