quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Poema Contemporâneo
Ponteirando o circuito
Até o fim da vida
Depois do fim?
Ele vai ponteirar
A vida contínua e alheia
De qualquer um que não seja eu
Depois do clássico fim?
Serei um Tut, Cesar, Serei um Magno
Serei um Shakespeare
Um Cristo Crucificado
O relógio iguala
Todos os homens diante da morte
O relógio iguala
Deuse e homens fortes
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Coisas do Tipo Sexy
domingo, 14 de novembro de 2010
O Alvorecer
O Alvorecer
Quando Alvorecer a manhã fria dos sonhos
Os dentes rangendo sem ódio
Estarei pronto para ser curado
Estarei pronto para partir
Para nosso silencio guardado
Quando Alvorecer a manhã em seus braços de nuvens
Os sentidos serenos pelo perfume do cabelo castanho
Estarei pronto para ser levado pela mão
Estarei pronto para ser somente EU
Disposto a compreender desculpas alheias
Disposto a pedir perdão
domingo, 29 de agosto de 2010
Azul
tenho um ultimo segredo para ti
Seus olhos me contaram
Que sua alma é azul
Um Horizonte diante
Todo o meu porvir
E que hoje é o dia mais belo
Desde o dia que lhe conheci
Penso o mesmo;sempre penso
Estamos há tempo em um novo começo
A noite nasce
O céu repete o azul e a canção
Meu mundo para quando lhe vejo
Meu pequeno doce coração
Ela é o Som e o Silêncio
Como todas as cores
Numa aquarela tamanho Céu
Tão Parte de mim que sinto abraçá-la
Ela é
A pessoa que espera encontrar
O presente que almeja ganhar
Toda noite que dispersa estrelas no ar
Toda a noite que despeja luares ao mar
Ela é
A tristeza doce de uma melancolia rara
Uma tristeza rara de tudo que é belo
Deixa-me triste por apenas ser bela
Te-la é como ter
O sol brilhando apenas em minha janela
domingo, 22 de agosto de 2010
Mania Viva
xota lambida
maisa,maiara,maina
Minha mania
chupar boceta
regála de saliva
viva, viva, viva
do poeta e grande amigo meu:
H Sanchez Cacetro
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Lavandas
Parece que faz muito mais tempo
Desde a primeira vez em que percebi aquela náusea
Que me ataca quando você está algum tempo distante
Tempo perdido, amor falido, isso é irrelevante
Insignificante diante a nossa realidade
A realidade que se formou ao seu redor
Em que olho seu rosto de perto
Para respirar o seu ar
A realidade de um louco que sai da insanidade
E percebe todas as lacunas incompreendidas dentro de si
Que se completa quando suas mãos tocam,
Que se perdem ao menor sinal de tristeza
A realidade que pude provar
Da doçura da sua voz se perdendo no sono
Pude provar como um cego
Que acordou em meio a um campo de lavandas
Apreciando suas cores numa primeira visão
Compreendendo a forma que abriga o perfume familiar
Há sempre uma sobra de sua espontaneidade
Que minha alma absorve
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Impressionante!
Será a cerveja de hoje de tarde?
Meu fígado ainda não pediu arrego,
Nem meus rins,
Só quem parece vacilar è o estomago, a cabeça em alguns momentos e a ressaca,
Que è braba.
Pelo menos deixa eu jogar pra fora o que eu penso/sinto.
Caramba,caralho!
To muito bem e muito bêbado.
Consegui escrever sem falar em putaria, finalmente!
Quero so ver se consigo escrever sem falar em bebida também.
Isso è um segundo passo!
terça-feira, 22 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Entre os dentes
que de quatro na cama se esquece,
se difama.
gama no meu pau
chupa e quer sentar
se sente uma mucama
mama e mama.
o pau ela lambuza com a boca
sente a buceta que inflama,
declama porcamente o quanto quer que eu meta.
enfio e se esparrama na cama
enfio o dedo no cu dela,nem reclama!
gozo cem gramas de porra na xota molhada
que se amalgama com o corpo dela
levanto para secar meu caralho
e a olho depois da foda,
è um puta panorama.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Chuva Oriental
Tudo Igual do lado de fora
Faz mais sentido quando não resta razão
Parece mais fácil com suas coordenadas
Assistindo ao programa
De nuvens correndo pelo céu
E tomando formas
Eu vi seus olhos percorrerem o espaço úmido
Pude notar que agua cair do céu
È o mesmo milagre que viver
Eu poderia ficar e enrugar como uma ameixa
Más no fim, ainda somos diferentes
Entre si e entre outros
Más a chuva teve de parar para molhar o Oriente
E voltamos ao começo
Outra vez
Com a chuva molhando
Qualquer janela oriental
De alguém que eu não conheço
Durante o caminho de casa
Ela respalda para si
A profundidade do Universo
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Segredo Albatroz & a Manhã dos Sinos
Voe com a mesma serenidade que amei um dia
Veja o mundo por cima
Como pude manejar ao lado dela
Sei que estou meio perdido
Más é a você amigo que confio
Meu segredo albatroz:
Se tivesse de moldar
Mais uma vez minha coroa de espinhos
Dessa vez faria sorrindo
Apenas pela manhã de domingo
A manhã de sinos
Se tivesse de subir
As escadas de gelo daquele coração
Não duvidaria um único centímetro
Que a sorte esteve em minhas mãos
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Poema Chamado Daniela
Ela está reluzindo e desliza suave
como barca sobre a água de Veneza
Em que braços estarão os nossos braços
após abrirmos a última porta?
As vezes eu não me mostro
tão disposto a transformar tédio em arte
E quase me esqueço de colocar seu nome
No fim de cada poema
Eu escrevo poemas
porque tenho vergonha de dizer que a amo.
Ora sim, amo tanto que fico até tonto.
E é tão meloso e dramático,
Tão inesperado e sádico
Somos os tabagistas não viciados
Visionários de mesa de bar
Eram apenas um quarto com paredes janela e porta
Até proferir aquelas palavras
Que a mantém dentro minha cabeça até hoje
Eu poderia ter outras garotas
Más todas outras garotas me dariam migalhas
Do bem que fez para mim
Nunca deixando escapar onde meus olhos apontam
È difícil imaginar
como estaremos velhos em pouco tempo
À pouco tempo atrás era cedo demais
Agora vejo que me sobrou tempo e sorte
Para escrever um poema com seu nome
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Tupperware
Para longe das minhas mãos
Há raízes minhas
Universo a fora
Não me distraio com o que chamam informal
Ouço constelações e conto flores
Há muitas delas ceifadas para um único luto
Os melhores ontems ainda estão por vir
Não fique triste,
Não tenha medo,
Eu ainda estou acordado por que tive um sonho
Ainda não é pecado sonhar
Takes us somewhere
Do not let your eyes closedWhen the world more gray dawThey're just yesterday's asheswe can rule it out
I'm more sure now
That better days will come
asking for more hours to days
While our fingers are laced
I can also say
you have the sweetness of each season
And the days are just sad
when you're not here
the only certainty in our brief history
is that I was not happy there
continue ensuring your dreams
Until that takes us somewhere
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Disperdício
Olhar para traz
È como permanecer num erro já perdoado
Os dias nos permitem ser
Menos cegos
O peso das mentiras sobre a mesa
Não é o mesmo depois que lhe nega o perdão
Podes mentir e fingir
Os mesmos tolos de sempre
Afagarão a sua mão
As palavras são doces
Quando o ouvido não é amargo
Estupidez é desperdiça-las
Com os ponteiros cumprindo
Sua finalidade mortal
Eis eu e você
Migrando para qualquer direcção
Onde pousam nos pés de Deus
Aves coloridas de verão
Agora que os dias fizeram seus trabalhos
Vamos nos conformar com que somos (!?)
Estarei feliz se continuar comigo
Com partilhando a beleza
De todo horror onde estamos
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Pelo Menos
Todo mundo escreve!
Hoje em dia quem publica livros?
Muita gente publica livros!
Hoje em dia quem posta num blog?
Muita gente posta num blog!
Ontem quem escrevia?
Todo mundo escrevia!
Ontem quem publicava livros?
Os bons publicavam livros!
Ontem quem postava num blog?
Não existia blog!
Hoje, como diferenciar quem è BOM?
Antes era “fácil”, quem tinha livro era bom!
Hoje não, será que sou bom porque tenho um blog?
Ou será que sou um merda porque não tenho livro?
Como diferenciar?
Pelo menos...
Fodo bem.
Poema inacabado
As lampadas oscilando sob a neblina
Todo o espaço é ocupado pelo inverno
Que está perto
Quase dentro de nós
Enquanto houver invernos quero levá-la comigo
Para um lugar quente
Onde me sinto verdadeiro
Repetida e lentamente único
Enquanto o silêcio rompe uma canção
Eu desejo
Sua Sala
Enquanto eu te espero na sala, você corta o corredor olhando para todos os cantos menos para mim, eu finjo não te ver se aproximar; ou me arrepio quando percebo sua silhueta que encobre o sol da janela, ou simplesmente deixo escapar o ar do pulmão.
Queria não estar ali, queria ser a mobília para te ver indo e vindo, Seus movimentos translúcidos como uma pintura em movimento.
Suas mãos sempre um pouco frias, e seus olhos eletricamente castanhos, me lembram a paz daquela manhã fria de domingo (Más sem sinos, pelo amor de Deus sem sinos)
Qualquer lugar é um paraíso se construindo, qualquer ruína um fascínio.
Diga mais sobre suas coisas importantes, quero encontrar uma mínima parte de relevância, ausência de verdade ou razão, quando vou embora por minha humana limitação, sinto a rua esvaziar.Estranho...
Aquele velho lugar que nos conhecemos à tanto tempo que perece outra vida, ainda é o mesmo, nós que nos desconhecemos.
Depois de passear por sete ciclos e sete mares, ainda havia uma sobra a seu lado onde me sentei e sorri,e na hora que eu me sentia perdido, desequilibrado, e tendo certeza de que não tinha certeza de mais nada, eu disquei seu telefone.
domingo, 18 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Compasso Para qualquer Canção
terça-feira, 6 de abril de 2010
Èpico
Tentei esconder meus defeitos em baixo do tapete
O máximo que consegui;
Ser eu mesmo por algum tempo
A máscara está sobre o chão
O meu fantasma não assombra ninguém além de mim
Um pouco de franqueza teria sido meu remédio
Más agora que já perdi um tempo sagrado
Vou tirar a poeira sobre o ombro com as mãos
Já que saí dos escombros
Tenho certeza de que terá alguém me esperando
Ao início de cada estação
E quando vê-la
Tentarei ser o mais próximo do que quiser
Pois tudo que consegui só
Afastou-me de minha maior ambição;
Ser eu mesmo
Em seus braços sinto o Lar
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Flores
Tome essa flor pelas mãos
E siga para bem longe de onde colheu
Qual a diferença entre flores roubadas
E outras flores?
Quando lhe trouxe a última flora de vaga primavera
Pediu para esperar do lado de fora
Se soubesses que jamais voltaria
Teria partido mais cedo
Agora é tempo de meus dias de inverno
Eu prefiro sentir frio só
Do que congelar outra vez em seus braços
Não cubra flores com as mãos
Cruel é privar toda a beleza do mundo ao seu redor
Apenas por sua incapacidade de amar
quarta-feira, 31 de março de 2010
O Quebrador De Sonhos
Saudações aos que já partiram desta vida e sabem
Da verdade óbvia dos profetas e filósofos
que te tão óbvia se esconde entre as paredes dos dias
durante a vida inteira
Estas palavras são vazias
Más não tão vazias quanto que procuramos
Rodeamos tontamente por linhas tortas no tempo
E não inventamos nada mais que métodos
Adeus a pureza e a descoberta
A grande novidade é o princípio da incerteza
Muitas pessoas fazem agora coisas iguais
Sempre com o mesmo resultado
Realmente este deve ser o fim profetizado
O ser dentro do Homem
Evoluiu para a sua regressão
Estou vendo macacos metódicos usando
O grito de guerra de outros macacos
Deixamos a calma do lar para procurar exílio
Trocamos a beira do mar pela beira do precipício
Inventamos tendências suicidas de vícios
Uma insana máquina de óbitos e de desperdícios
Em nome de Deus são erguidos dedos pecadores para o céu
Para perdoar e para matar
Dizer que o mundo é ilícito
Esse estágio mental é o Inferno profetizado
As cidades são desertos constantes
Com suas miragens de oásis Inabitáveis
Inventamos o Caos para dissimular a calma
Inventamos religiões para perder a Alma
Esquecemos a cada dia quem somos nós...
...Afastamos-nos de nós mesmo
Metódicas máquinas obsoletas da moda
Com preços baratos,
Artificial , vulgar detestada
Com seus amores vendidos e sua mente acorrentada
Tão Real Quanto Acordar de Um Òbito
E você estava impossivelmente linda
Nunca mais me esquecerei
Estranha e lindamente fria
Como em um sonho que eu sempre esperei
O tempo passou e envelheci
Parece até que já vim com todos esses defeitos
Que não me prepararam para estar com você aqui
È a minha desculpa para fazer tudo errado desse jeito
Seja o que tens de ser
Eu tentarei viver
E até sobreviver
A espera de uma novidade agradável amanhã
Que brotem novos sonhos como maçãs
Por que é mais difícil se arrepender do que esquecer?
Pode me dizer qualquer coisa
Eu ignoro toda existência possível
Apenas para ouvi-la calado
Fingimos ser fortes,
Fingimos ser sábios
De tanto fingir perdemos nossos rostos
E deixamos o coração calejados
Branca-de-neve suja de cinzas
Sendo feliz como pode, não como quer,
Nos pesadelos da bela adormecida
A parede suja de seus pensamentos escrito:
"Amar é uma dádiva dolorosa da vida, que não escolhemos ter"
Enquanto Não Chove Vou Colorir o Aquário & Fazer Dele Uma Caixa de Sapatos
Hoje eu acordei com uma certeza
De que jamais veria seus olhos
Dando formas vazias ao amor
Queria ser o suficiente até voltar a si
Vendo o mundo como quem veio de longe
Abraça-me com se fosse sem tempo
Ainda temos tempo para nos consertar
Olhando bem no fundo dos seus olhos
Vejo-me perdido;
Absorvendo desde as luzes
Ao ar que respira e a faz viver
Ainda não estamos sem tempo
Mesmo morrendo a cada hora
Desejo-lhe toda vida que me resta
Há mais Céu sobre sua cabeça
Do que talvez pareça
segunda-feira, 29 de março de 2010
dava um poema bonito:
___ oca
da vontade de encher
antes com minha lingua
depois com minha porra
domingo, 28 de março de 2010
A Nuvem
Formou-se em meu espaço único
Uma nuvem densa sobre o azul do Céu.
Passos milimétricamente desequilibrados
Guiam-me sobre um presente que se dissolve
O passado é menos amargo na infância
Porque minha infância
Tinha medo do que era irreal.
E essa realidade de hoje
Mata tão lentamente cruel;
A morte me impede de ver
O quanto as coisas podem ser infinitas
Por isso aqui escrevo
O consolo diante uma grande incógnita
Do sentido entre as pedras e os Seres
Uma Grande Descoberta aguarda a todos;
O mesmo vazio após o fim da guerra;
A compreensão do valor da Criação
Ou apenas o ultimo suspiro
Estendo minhas mão em direcção ao horizonte
Sei que aquela linha jamais será cruzada
sábado, 20 de março de 2010
Dê-me Todo o Seu Pesar
Mesmo que meus sonhos pareçam
Uma ilha distante em seu horizonte
Dê-me todo o seu pesar
Para fazer meu manto
Quando o inverno chegar
Eu tenho um lugar pára todos seus espinhos
Tirarei de suas mãos
Todo o veneno até estar curada
Eu me sinto culpado por saber
Que você me conhece á mais tempo
Dê-me todo o seu pesar
Você se importou comigo primeiro
segunda-feira, 15 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Sonolência
Sonolência quase óbito
Simples é fugir quando tem medo
Durante o dia cair por terra
Cinzas inimigas entopem minhas engrenagens
Durante a noite
Conspirar contra a ordem natural das coisas
Sou simples e óbvio
Me dê sua vida por inteiro
Para eu desatar os seus nós
Se você jurar eu juro que acredito
Se você mentir
Eu juro que sempre soube
A vida nos tolera estupidecer
E com um tempo nos revela algum dom
As vezes tarde
Más raramente nunca
Deixa-nos empoeirar o coração
Olhos tristes podem ser apenas silencio
Ou podem ser alguém que por demais faz falta
O ódio que consome seres em vingança
Perdendo para sempre o único bem eterno
A alma
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Intrépido
O Mal prevalece
O amor nasce entre ruínas
O dia amanhece
A noite despersa
Eterna pergunta
Resposta esquecida
Dentro de um ser à um minuto ainda jovem
O tempo vela sobre a janela fechada
Reduzido a muito menos que nada
Rima perdida
Não há tanta ausência
Quanto que sinto
Mesmo que juro
Temo que minto
Acredite se quiser
Me conheça se poder
O tempo é uma pano sujo
Limpando o que é confuso
Camuflando intrepidez
De homens à defuntos
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
A minha lingua e a dela.
O sabor da língua estranha,
Cerveja e cigarros, talvez vinhos e mais destilados.
Que nojo... essa è minha língua! È o sabor dela!
Ela não bebe e não fuma,
Deve ser ruim sentir esse sabor de mim,
Não deve ser uma boa primeira impressão...
...se ela soubesse que minha porra não tem esse sabor...
A boca dela è tão pura, sem sabor, sem cigarro e birita,
È gostosa, mais limpa...
Limpa que eu digo sem sabores “estranhos, de fora”
O sabor insípido, alem do próprio gosto dela.
Limpa não, já escorreram muitas porras, cheias de volúpias,
E muitos paus já roçaram pelos lábios, pelos dentes, pela boca e pela cara.
Quem sabe atè hoje mesmo... e
Quem sabe o meu mais tarde,
Ela não ta se incomodando com o sabor ruim
Da minha boca,
O dela è bom
Tomara que ela me chupe ainda hoje!
Pequeno Sonho de Areia
Inconsciente desperta do seu sonho de pérola
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Sem Título
Nos Andes de nosso romance impossivel
Ainda Hoje me pasmam perplexo
Mãos lívidas
Quem sempre sonhei por perto
Quando tiveres em órbita de um novo sonho
Inspire o sol a nascer como nos ultimos dez anos
Como ultimo pranto fazer a terra molhar
Quero chamar de lar
O lugar que te rodeia
E que se a dúvida tornar-lhe fraca
Tenha certeza que confiaria tudo a você
Léguas são as ultimas páginas antes do fim
Sufocando a cada milha sem te ver
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Fieis À Linha
Uma fluida divindade
Uma convergência estilística
Com o primitivo pré-histórico
È a atualidade è a atualidade
Tédio normal tédio mortal
Tédio tédio tédio tédio tédio
Me entedio normalmente
Mortalmente
Me entedio normalmente
Mortalmente
Não sei bem, não sei o que
Não sei quando, não sei aonde
Não sei mais, não sei não sei
È um percurso lateral
Uma fluida divindade
Uma convergência estilística
Com o primitivo pré-histórico
È a atualidade è a atualidade
Não sei dos vossos bons propósitos
Porque não me interessam
Existe uma derrota
Par a ser corroído
Que não fui eu quem a escolheu
Mas è da época na qual eu vivo
A morte è insuportável
Pra quem não consegue viver
A morte è insuportável
Pra quem não deve viver
Ode a Mishima e a Maiakovski
Você tem que desaparecer
Mesmo se não esta com vontade
E pode contar só com você
PRODUZA CONSUMA MORRA
BATA-SE, SE FAÇA, MORRA
PRODUZA CONSUMA MORRA
MORRA
REPLETA-SE DE PREGOS
BATA-SE, SE FAÇA, MORRA
FIQUE DE SACO CHEIO
LEVANTE SEUS CABELOS
RASPE SEUS CABELOS
MORRA MORRA MORRA MORRA
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Quero estar presente em todas!
Qualquer mulher que troque um olhar comigo,
Ou que der uma foda comigo,
Quero estar dentro dela.
Cada uma pelo seu motivo.
A ela, que dentro de um ônibus fez-me perder um ponto
E que eu perdesse um beijo
E a ela que no meio da rua passou olhando
Virou,
Continuando a olhar.
A ela que todo meu gozo escalou as paredes de vagina,
E depois escorreu molhando a calcinha.
Preciso andar com um caderno em meu bolso,
Assim cada vez que ficar de pau duro, ou bêbado,
Ou lembrar dela(s) poderei escrever.
TEM QUE SER FEITO!
E sim ser esquecido depois dela.
Que meu corpo se transforme em carne podre
E seja comido por vermes,
Ou se torne cinzas,
Não è um problema.
O problema è quando pararem de falar de mim,
Quando nem meus netos, já velhos,
Esquecerem meu nome.
Quando as minhas damas e as minhas putas
Já esquecerem meu nome.
Tem que ser posto um ponto, não final,
Mas inicial nessa minha vida e
Nesta minha existência.
Talvez ser lembrado, por varias mulheres valha a pena,
Vale muito à pena, mas elas também morrem e eu serei enterrado com elas.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Viver Até Morrer
Não terão pena de mim
A noite chegará apenas
Para quem estiver do lado de fora (Da Lápede!! imbecil)
Um calor assustador consumindo
O que o mundo compreendia como Eu
Olhos que nada enxergam
Cabeça sem sonhos
Negaram meu amor até me esgotar
Deduziram meus planos
Disseram que eu não estava no caminho do Céu
Eu nunca esperei ver ninguem lá
Nunca quis envelhecer
Envenenar a vida
Com rugas e erros
Paguei o preço
Chutei o balde
Escrevi poemas
Amei
E Bebi cerveja
Não foi o suficiente
È o que une todas as diferenças
Existem pessoas não existindo mesmo vivas
Deprimente
A vida é um breve soneto da morte
Que canta durante as manhãs
E nos leva a noite como num sono
O ultimo a me ver
Terá certeza que minha alma
Caberia num pedaço rasgado de papel
O problema é o coração
Martina
domingo, 10 de janeiro de 2010
Às poucas mulheres que acho linda de batom. - MUSICA CALADA!
Sem melodia e sem rimas
Sem motivo e sem estrofe
Priva de barulho e percussões.
Farto de preciso e necessidade de me exprimir
Uma canção sem texto e sem musica
Somente poesia d’amor e carinho
Essa canção eu escrevi para dizer-te que te amo
Essa canção será tocada a alto volume
Para que todos possam ouvi-la.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Ocio Burgues
cancer social,
na loja há quem atenda o fregues
e de ferias queima a massa cerebral
Danação
Da
Nação
sábado, 2 de janeiro de 2010
Quase Suficiente
Elo perdido numa vida destinta
Estou aqui em partes
Algo ainda ficou naquela avenida
O que existe de estúpido em um ser
Eu encontrei ausente em você, admito
Até a primeira linha
Você era um poema não escrito
Ora tente ser feliz apesar
De o mundo não estar pronto para você
Apenas estivemos juntos
Porque eu achei que te conhecia bem
Memórias ainda bastam
E já pensei tanto em tudo
Que já desbotaram
Eu cego quando você vai embora
Um sussurro em direção ao sol:
Eu posso perder a tarde inteira para escrever
O melhor pedaço de mim pra você
Petit Ange Sucré
calme ta main
me couvrir en totalité
comme l'absence de pas plus vivre
ancienne déesse d'un pays lointain
C'est un trou dans mon être décadent